quinta-feira, 27 de dezembro de 2007

Moinho do Guizo no Jornal de Notícias de 2.2.2007

Urbanização por terminar deixa moradores zangados

Urbanização está pronta há dois anos, mas o construtor não cumpriu com o que estava estipulado

Os moradores da urbanização Moinho do Guizo, na freguesia de S. Brás, na Amadora, estão descontentes com o abandono a que foram votados, após a conclusão das suas casas, há cerca de dois anos. Algumas ruas continuam por alcatroar, há caixas de esgotos que estão destapadas, os ecopontos nunca existiram e as zonas destinadas a espaços verdes foram ocupadas por ervas daninhas que, dizem os moradores, atraem ratos e insectos. As queixas fazem parte de um abaixo-assinado, com cerca de 600 assinaturas, anteontem entregue ao presidente da Câmara Municipal da Amadora, Joaquim Raposo.

Situada nos limites do concelho da Amadora, entre a Pontinha e À-da-Beja, a Urbanização Moinho do Guizo começou a ser construída há cerca de quatro anos, mas ainda há muitos lotes por construir e as ruas estão ao abandono.

"Não fazem nada! Os jardins e as zonas verdes que foram prometidas não estão concluídas. Os canteiros estavam vazios e, para evitar o crescimento de ervas daninhas, decidi plantar umas árvores em frente ao meu estabelecimento", disse Carlos Figueiredo, morador e proprietário de um minimercado na urbanização. "A câmara nem sequer vem varrer as ruas. Eu é que as limpo muitas vezes. E o lixo só é recolhido duas vezes por semana", conta o morador, que também subscreveu o abaixo-assinado.

"Os ecopontos ainda não foram colocados, embora haja espaço para eles. Os caixotes do lixo cheiram muito mal, a acrescentar às ervas daninhas. Temos muitos ratos e ratazanas a passear pelo bairro, o que é um perigo para as crianças", acrescentou Carla Maria Correia, também comerciante e moradora. A situação é de tal maneira grave que, há dois meses, os moradores decidiram meter mãos à obra, limpar algumas zonas e plantar árvores.

Além dos problemas ambientais que o abandono acarreta, a população queixa-se da inexistência de passeios, ruas com piso em mau estado, despejo ilegal de entulhos e ausência de placas toponímicas, entre outros problemas. "Mudaram o nome da rua onde vivo, mas não avisaram. Também não existem placas que o assinalem. É rara a carta que chega dentro do prazo. Tenho que pagar sempre as contas em atraso", lamentou João Eduardo, um outro morador.

Raposo preocupado

Confrontado com as queixas dos moradores, o presidente da Câmara da Amadora, Joaquim Raposo, mostrou-se preocupado e disse que já tinha conhecimento da situação. Segundo o autarca, "o urbanizador tem um conjunto de obrigações no âmbito do alvará que não foram cumpridas. Nomeadamente os jardins, a escola, um parque urbano e a limpeza". Raposo garantiu que o promotor da já foi notificado e adiantou que a câmara irá agora accionar as garantias bancárias. "Estamos a fazer um cálculo daquilo que ainda falta concluir. Mas o valor da garantia não chega para terminar a obra, por isso a autarquia terá que suportar o resto", disse, admitindo que as obras só poderão avançar no final deste ano. "Primeiro teremos que abrir concurso público internacional", disse.

Fonte: Jornal de Notícias - 2.2.2007

Moinho do Guizo no Blog Ambientalistas da Amadora

Novas placas informativas.

O Moinho do Guizo.
Está projectado um parque urbano com áreas desportivas. Para quando?

Agricultura urbana no Moinho do Guizo.
Couves galegas.

Lixo das obras.

Fonte: Notícia e fotografias publicadas no blog Ambientalistas da Amadora

Moinho do Guizo no Jornal da Região - Edição Amadora nº 56 - 7 a 13 de Novembro 2006

Árvores e flores para dar nova vida e cor a uma urbanização inacabada

Perante a demora na conclusão do plano urbanístico do Moinho do Guizo, na freguesia da Mina [correcção à notícia do Jornal da Região: freguesia de São Brás], os moradores desta urbanização puseram mãos à obra e, no passado fim-de-semana, organizaram-se e plantaram algumas árvores e flores nos espaços públicos da zona. "É uma iniciativa que se vai repetir, porque os moradores querem ver a sua urbanização mais arranjada. Plantaram-se dezenas de árvores, como carvalhos, pinheiros e abacateiros, substituindo as árvores secas de alguns canteiros", explica Hugo Jorge, um morador.

A iniciativa dos residentes, num excelente exemplo de cidadania, surge como consequência de um abaixo-assinado que circula entre a população do Moinho do Guizo para ser posteriormente entregue à Câmara e à Assembleia Municipal. No documento, os moradores entendem que "devem ser tomadas medidas, para que seja avaliada a situação existente na urbanização, considerando que a mesma está dada como abandonada pela autarquia e acarreta danos graves para os munícipes do concelho, bem como para os seus visitantes", pode ler-se no documento. Em causa está a inexistência de passeios, ruas com piso em mau estado, despejo ilegal de entulhos, ausência de placas toponímicas, entre outros problemas.

Por estes motivos pedem que "sejam tomadas medidas que conduzam à resolução das questões apresentadas com a urgência que a situação justifica". A par da situação, a autarquia lamenta o facto de a urbanização estar "inacabada". Contudo, Gabriel Oliveira, vereador responsável pelos Espaços Verdes e Obras, afirma que pouco ou nada pode fazer "enquanto a urbanização não for recepcionada". Se o empreiteiro não cumprir as obrigações de alvará, "teremos de accionar as garantias bancárias", frisa.

Fonte: Jornal da Região - Edição Amadora nº 56 - 7 a 13 de Novembro 2006

Moinho do Guizo no Diário de Notícias - 13.2.2007

Quando decidiu comprar um andar na urbanização do Moinho do Guizo, na zona norte do concelho da Amadora, há cerca de dois anos, Vera estava longe de imaginar que estava em vias de adquirir gato por lebre. O que lhe foi vendido como um prédio com bons acessos e espaços verdes em toda a zona envolvente veio a revelar-se uma urbanização suja, cheia de lixo e entulho de obras que foram sendo concluídas, debaixo dos quais se acumulam ratazanas e insectos.

As queixas já chegaram ao presidente da autarquia, Joaquim Raposo, através de um abaixo-assinado com mais de 300 assinaturas. Até agora sem resultados.

"A minha filha brinca no meio das minhocas. Quando vier o Verão, vou ter a casa cheia de bichos. Já me entrou um rato aqui pelo café dentro. Eles andam aí debaixo dos carros", lamenta Fernanda Franco, empregada de balcão num dos cafés da urbanização.

Além dos ratos, do lixo e das ervas daninhas que, nalgumas zonas, chegam a atingir mais de um metro de altura, não existe mais nada nos terrenos que estavam destinados às tão apregoadas zonas verdes. Os espaços para as árvores não foram usados. Os arruamentos previstos não chegaram a ser concluídos ou estão por alcatroar. No meio dos prédios existe a estrutura do que deveria ser umas escadaria, mas da qual não há qualquer sinal.

A recolha do lixo doméstico vai sendo assegurada pela autarquia, mas a limpeza de toda a área deixa muito a desejar. "A minha rua nunca foi varrida", assegura uma das moradoras. "Estamos descontentes com a falta de higiene e com o desleixo do urbanizador, que não está a fazer o que lhe compete", critica Filipe Simão, outro dos residentes. "Aquilo está um caos. Não conheço exemplo pior do que aquele", diz Joaquim Raposo.

Em Janeiro de 2006, ainda a situação não tinha atingido a actual dimensão, a autarquia aprovou o reforço da garantia bancária afecta àquelas obras. Na altura, o urbanizador disse que estava a resolver o problema. Desde aí que os serviços municipais não o conseguem contactar. Para piorar as coisas, este vendeu alguns dos lotes a outros empreiteiros, que agora não conseguem obter licenças de construção, pois a câmara recusa-se a passar-lhas. Muitos dos que contraíram empréstimos também não podem fazer a escritura, porque não conseguem a respectiva licença de habitação.

Joaquim Raposo assume que tem evitado que o assunto siga para tribunal, até porque os 1,29 milhões de euros da garantia bancária não chegam para pagar as obra por concluir. Admite, no entanto, accioná-la brevemente.

Fonte: Diário de Notícias - 13.02.2007

quarta-feira, 26 de dezembro de 2007

Comércio e Serviços no Moinho do Guizo

Centro de Estética-Cabeleireiro Neide Cabral - Lote D7 - 212409309

Centro de Estética-Cabeleireiro Guiomar - Lote C3

Explicações - Lote C14 - Tel. 969281343

Farmácia do Guizo - Lote A6 - Tel. 219809940

Ice Gas - Instalações de Rede de Gás - Lote C14 - Tel. 219807165/66. Fax. 219807167

Mediador de Seguros Paulo Santos - Global Seguros - Lote C14 - Tel. 964681380 / 918646402

Mini mercado Furacão - Lote D9 - Tel. 963009647

Papelaria Arco Iris - Lote C12 - Tel. 219802005 papelaria_arco_iris@clix.pt

Pastelaria-café Quarto Crescente - Lote D11 - Tel. 919831071

Pastelaria-padaria-café Moinho do Guizo - Lote A6 - Tel/Fax 219815069

Pastelaria-café 4 Wheels - Lote C12 - Tel. 964583580. E-mail: patricia_monteiro3@hotmail.com

Pastelaria-café O Ruben - Lote A4

Pronto a Vestir Moinho da Roupa -Serviço de Arranjo de Roupa e Engomadoria - Lote D7 - Tel. 219806087 / 962403631

Stand de Automóveis AutoMimo - Lote A2 - Tel/Fax. 214792816. E-mail: automimo@iol.pt http://www.automimo.com