Árvores e flores para dar nova vida e cor a uma urbanização inacabada
Perante a demora na conclusão do plano urbanístico do Moinho do Guizo, na freguesia da Mina [correcção à notícia do Jornal da Região: freguesia de São Brás], os moradores desta urbanização puseram mãos à obra e, no passado fim-de-semana, organizaram-se e plantaram algumas árvores e flores nos espaços públicos da zona. "É uma iniciativa que se vai repetir, porque os moradores querem ver a sua urbanização mais arranjada. Plantaram-se dezenas de árvores, como carvalhos, pinheiros e abacateiros, substituindo as árvores secas de alguns canteiros", explica Hugo Jorge, um morador.
A iniciativa dos residentes, num excelente exemplo de cidadania, surge como consequência de um abaixo-assinado que circula entre a população do Moinho do Guizo para ser posteriormente entregue à Câmara e à Assembleia Municipal. No documento, os moradores entendem que "devem ser tomadas medidas, para que seja avaliada a situação existente na urbanização, considerando que a mesma está dada como abandonada pela autarquia e acarreta danos graves para os munícipes do concelho, bem como para os seus visitantes", pode ler-se no documento. Em causa está a inexistência de passeios, ruas com piso em mau estado, despejo ilegal de entulhos, ausência de placas toponímicas, entre outros problemas.
Por estes motivos pedem que "sejam tomadas medidas que conduzam à resolução das questões apresentadas com a urgência que a situação justifica". A par da situação, a autarquia lamenta o facto de a urbanização estar "inacabada". Contudo, Gabriel Oliveira, vereador responsável pelos Espaços Verdes e Obras, afirma que pouco ou nada pode fazer "enquanto a urbanização não for recepcionada". Se o empreiteiro não cumprir as obrigações de alvará, "teremos de accionar as garantias bancárias", frisa.
Fonte: Jornal da Região - Edição Amadora nº 56 - 7 a 13 de Novembro 2006
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